quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Programa Melhor Em Casa - Programa De Sucesso - Serviço De Assistência Domiciliar -SAD

Caratinga Realiza adesão ao Serviço de Assistência Domiciliar –SAD - 10/13  SENDO QUASE 2 ANOS DE ASSISTÊNCIA Á SAÚDE DA POPULAÇÃO.


- Internação Domiciliar no conforto do seu lar com toda assistência médica e de enfermagem.

- Reduzir o risco de infecção hospitalar.
- Racionalizar a utilização de leitos hospitalares, ou seja, disponibilizar os leitos para situações de maior complexidade.

Caratinga está entre os 51 municípios do Brasil que aderiram ao serviço que beneficia os pacientes e seus familiares
Por iniciativa da Prefeitura de Caratinga, a Secretaria Municipal de Saúde inicia o Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) no município. A notícia foi divulgada para a imprensa em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 21. Para a apresentação do novo Serviço de Assistência Domiciliar, estiveram presentes em reunião com a imprensa o prefeito Marco Antônio, a secretária de Saúde, Sueli Amorim, o médico de Família e Comunidade - Médico do SAD, Igor de Oliveira Claber Siqueira, o secretariado do governo municipal e demais profissionais da Saúde.

Equipe do SAD

Sueli Amorim diz que o SAD faz parte do Programa + Saúde Caratinga, lançado em agosto. “Este serviço pretende suprir as necessidades de nossa população. O serviço de atendimento domiciliar no Brasil já vem sendo praticada há muitos anos, mas de forma incipiente e ofertada a uma pequena parcela da população. O principal objetivo da implantação deste novo serviço em nosso município é internar as pessoas em casa. Pretendemos atender o maior número de pessoas e evitar que pacientes fiquem nos hospitais, quando poderiam se restabelecer em casa. Eles receberão os mesmos cuidados médicos e ainda receberão o apoio, o carinho e a atenção de seus familiares. Este processo acelera a recuperação do paciente e evita a sobrelotação dos leitos hospitalares”.
Marco Antônio explica que o leito clínico gera altos custos. “A diária hospitalar paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos hospitais é muito baixa, por isso é que faltam leitos clínicos no país. A implantação do SAD em Caratinga vem para tirar os altos custos dos hospitais.
O prefeito explicou também por que só agora o serviço está sendo implantado no município. “Não havia equipes capazes de executar este serviço com dedicação e competência, porque é preciso garantir segurança na internação em casa. É importante deixar claro que agora já podemos oferecer esta segurança que será a mesma que o paciente tem quando está internado em hospital”
Para a implantação do Serviço de Assistência Domiciliar no município de Caratinga a Secretaria de Saúde convidou o médico Igor Claber. Ele orienta a Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) constituída de uma enfermeira, um médico, quatro técnicas de enfermagem e uma fisioterapeuta.  Igor explica que “a equipe tem como retaguarda o Pronto Atendimento Municipal (PAM) e o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA). Importante lembrar, que esta equipe está articulada com toda a rede de atenção em Saúde do município”, salienta.
De acordo com o médico, dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), de dezembro de 2010, mostram a existência de 51 serviços públicos de atenção domiciliar no Brasil. Em Agosto de 2012, dos 5564 municípios, apenas 44 municípios brasileiros e 15 estados possuíam serviços públicos de atenção domiciliar. Em Minas Gerais, das 853 cidades, somente 15 municípios contam com esse programa implantado.
Igor diz que o SAD é uma necessidade, não só no município de Caratinga, mas em todo o país. “É inquestionável a necessidade de construção de uma nova lógica de atenção à Saúde que contemple o sistema público brasileiro do SUS, em todos os seus princípios, como equidade, universalidade, integralidade e principalmente acesso. A atenção domiciliar deve estar mais atenta aos mais frágeis, justamente os restritos no leito e ao lar, não só pela sua condição clínica, mas pela dificuldade de acesso à Saúde que essas pessoas possuem”
O atendimento
O médico responsável pelo projeto diz que o SAD em Caratinga conta com o apoio do Programa da Família (PSF). “Muitos dos pacientes serão reencaminhados ao SAD pelos PSFs. A EMAD tem como apoio logístico uma ambulância e uma UTI móvel, um laboratório 24 horas, um motorista para transportar a equipe que trabalhará 12 horas por dia de segunda à sexta-feira. Em casos de maior complexidade e pacientes terminais, atenderemos fora desses horários inclusive em finais de semana. As visitas domiciliares serão realizadas de acordo com a necessidade de cada paciente, e esse plano terapêutico será revisto semanalmente pela equipe”.
“O domicílio é o ambiente onde se constrói, especialmente no aspecto afetivo, o conjunto das mais poderosas forças que influenciam na recuperação do indivíduo”, diz Igor Claber. “O cuidado não é apenas uma função, uma tarefa, um serviço, mas um valor caracterizado por respeito, redução de sofrimento e humanização”.
Saiba mais sobre o SAD
A atenção domiciliar ressurge como mais um ponto da rede de atenção à Saúde. O SAD vem para fortalecer a idéia do domicílio como mais um espaço para construção do cuidado, mais um ponto de atenção à Saúde.
Melhorar a qualidade de vida e promover saúde de uma pessoa implica agir no espaço que ela vive. O SAD tem como objetivo demonstrar algo que já é comprovado cientificamente, que o cuidado é melhor é em casa, na grande maioria das vezes.
Uma divisão de responsabilidades entre a família, serviço de assistência domiciliar e as equipes da estratégia saúde da família.
O Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) surgiu para agregar, fortalecer o que já vem sendo feito pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Quando os pacientes, assistido pelas equipes do PSF pioram seu estado de saúde, o SAD entra em ação para complementar o cuidado, e não para substituir o trabalho feito pelas equipes do PSF e sim para substituir o leito hospitalar de baixa complexidade. Deixar o hospital, para quem realmente precisa de hospital. Ou seja, fazer o bom uso do leito hospitalar. Diversos estudos internacionais e nacionais comprovam a mesma coisa: “Um paciente economiza 75 % da internação total estando em casa, e não há dúvida que é muito mais humano o cuidado domiciliar”.
A internação domiciliar é uma alternativa assistencial com as mesmas características da assistência domiciliar, tanto em qualidade quanto em quantidade.
Deveremos priorizar a internação domiciliar, sempre que as condições clínicas das pessoas, as condições familiares e a do domicílio permitir.
Em média 30 % de todos os pacientes que estão dentro de um hospital, clinicamente não precisariam estar internados. Quando falamos em desospitalização, estamos falando em
- Reduzir o risco de infecção hospitalar.
- Racionalizar a utilização de leitos hospitalares, ou seja, disponibilizar os leitos para situações de maior complexidade.
- Reduzir filas nas emergências do PAM; cuidar em casa de pessoas que estão no PAM sem um quadro clínico grave que justifique estar ali.
- Reduzir o tempo de internação. Dar alta mais precoce às pessoas que tem condições clínicas de completar seu tratamento em casa sob supervisão da Equipe multiprofissional de assistência domiciliar.
- Resgatar o cuidado participativo. A equipe capacitará as famílias, dentro de sua realidade e recursos disponíveis a cuidar melhor dos seus entes queridos.
- Consolidar ainda mais o vínculo das famílias com as equipes das Unidades Básicas de Saúde dos seus respectivos bairros.
- Além disso, tudo devemos lembrar que internar a pessoa em casa, permite um cuidado por um período mais curto e com maior satisfação dos doentes e familiares. É um processo terapêutico mais humanizado.
 FONTE : http://www.caratinga.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6876







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